Estado de Minas, 12 de Novembro de 2010




“No palco, está a voz sem freios que vai impondo personagens e situações. Os atores são ‘cavalos’ dela. Se ela muda, eles também mudam, sem cerimônia alguma”, conta Wester. O espetáculo aborda temas como beleza, velhice, dependência, morte e arte. Em vários registros – do cômico ao dramático. As personagens se duplicam, estados emocionais diferentes se confrontam, cenas se conectam apenas por meio da luz, da cenografia, da iluminação ou da música ao vivo.


O título do espetáculo remete ao nome da chácara, em Campinas (SP), onde Hilda passou a viver a partir de 1960. Foi lá que escreveu grande parte de sua obra. A casa acabou se tornando ponto de encontro de criadores. Para evocar esse contexto, o grupo convidou cineastas, músicos, escritor e artistas plásticos para participar da montagem.

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